FAROESTE CABOCLO – UMA SAGA CANDANGA


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Hoje, tem bangue-bangue no Distrito Federal. O tão esperado Faroeste Caboclo faz a sua pré-estreia na cidade onde Renato Russo morou e escreveu a canção homônima. A sessão começa às 20h30. Os 1,2 mil convidados vão ocupar as oito salas de cinema do CasaPark. O shopping anuncia uma produção hollywoodyana, com tapete vermelho e tudo o que envolve uma grande première. Mais do que uma festa, o evento servirá de palco para um encontro de gerações de brasilienses. Gente que viveu os anos áureos do Rock Brasília, incluindo grandes estrelas do movimento, vai se misturar à juventude candanga que nunca viu um show da Legião Urbana, mas idolatra a banda.

Após enfrentar uma briga judicial no início do projeto — apesar da aprovação da família de Renato Russo, a Editora Tapajós, detentora de direitos autorais da Legião, tentou impedir a adaptação cinematográfica; pedido negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) —, em novembro de 2006, René Sampaio e Paulo Lins (autor do clássico livro Cidade de Deus) estiveram juntos em Brasília pela primeira vez, fazendo pesquisa de campo para o longa-metragem. Na época, a dupla conversou com traficantes, prostitutas e roqueiros, além de recolher muito documento para o primeiro tratamento do roteiro.

A saga de Santo Cristo, no entanto, começou a ser filmada somente em 2011. Quase todas as locações ocorreram no Distrito Federal. Serviram de cenário a Universidade de Brasília (UnB), o Parque da Cidade, a Esplanada dos Ministérios, a Praça dos Três Poderes, o Lago Paranoá e algumas superquadras. Como na música, em Faroeste caboclo, o filme, o interesse pela maconha leva Maria Lúcia a conhecer os inimigos Jeremias e Santo Cristo. Os traficantes se encontraram pela primeira vez em um casarão do Lago Sul. O primeiro é marcado pelas roupas de couro e um bigodão ao estilo mexicano, típico dos faroestes norte-americanos.

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