Os Invisíveis da Sociedade

Por Gil DePaula

IS1 Os Invisíveis da Sociedade

Os invisíveis da sociedade são todos aqueles que olhamos, mas não enxergarmos, pelo menos, com os olhos da alma. Situaremos, primeiramente, fazendo parte do rol dos invisíveis, aqueles que exercem profissões que estão em uma escala considerada subalterna, tais quais: Garis, vigilantes, porteiros, garçons, etc., ou ainda, aqueles que estão à margem da sociedade, conforme moradores de rua e pedintes.

Entretanto, podemos acrescentar a essa lista, qualquer um de nós, pois em um determinado momento, podemos ser esquecidos e relegados a um segundo plano.

Inegavelmente, a vinda de Jesus à Terra proporcionou uma nova ordem de ideias e sentimentos, apresentando-nos a psicoterapia do amor, que plenifica a criatura humana e dá-lhe novo sentido existencial, destacando que Jesus não foi apenas um teórico do amor, pois ele vivenciou esse sentimento de forma intensa e inigualável, a fim de que a lição sublime penetrasse a nossa alma e se constituísse em lição eterna, ressaltando a convivência com os esquecidos, desprezados e marginalizados. Portanto, carentes de atenção e amor.

Jesus, acolheu fraternalmente os doentes, as mulheres, as prostitutas, os hansenianos, os pobres, os obsidiados, e os marginais da sociedade da época etc.

Quantas pessoas passam pela nossa vida ao longo de um dia, sobretudo na via pública, na vida em sociedade, nos ambientes profissionais, sem que notemos suas presenças e carências (econômicas ou emocionais).

Geralmente, somos absorvidos pela rotina e pela correria da vida moderna, desperdiçando excelentes oportunidades de nos congraçarmos com o próximo.

IS2 Os Invisíveis da Sociedade

Quantos mendigos, pessoas extremamente pobres, catadores de papelões, moradores de rua, indivíduos alcoolizados ou perturbados mentalmente, seres solitários ou crianças desamparadas já passaram por nós sem serem notados, sem receberem um simples olhar de compreensão?

Nas diversas ocasiões em que estivemos em restaurantes, hotéis, repartições públicas, bancos, lojas, etc., será que sorrimos ou apertamos fraternalmente as mãos dos funcionários que nos atenderam? Cumprimentamos o guarda que zelava por nossa segurança? Já desejamos um feliz natal para eles? Pelo menos um bom dia?

Muitas vezes, esses seres invisíveis estão mais presentes na nossa vida do que imaginamos. Não notamos por distração, descuido, egoísmo, indiferença. Às vezes, estão no nosso local de trabalho, há vários anos, carentes de atenção, de uma palavra amiga ou de um abraço.

Aliás, esses seres esquecidos também poderão estar em nosso círculo familiar. Um filho que não pode interromper o pai na hora do jogo, ou a mãe na hora da novela, se tornou um invisível. Às vezes, realizamos excelentes ações caritativas fora da família, porém, o ser carente pode estar mais próximo de nós do que imaginamos.

Quando ajudamos esses seres invisíveis, certamente estamos mobilizando a energia sublime do amor, que tocará ambas as almas, a nossa e a deles, iniciando um vínculo de simpatia, que prosseguirá e certamente se fortalecerá pela eternidade.

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